摘要:Este texto visa a refletir, no âmbito da Análise de Discurso (AD) de tradição pecheuxtiana, sobre o imaginário que perpassa a representação de um sujeito gaúcho acerca do Estado do Rio Grande do Sul (RS). Este sujeito, afetado por um imaginário social sobre os valores de seu Estado, materializa um discurso ufanista em seu corpo, por meio da tatuagem da bandeira do RS. Entendendo as tatuagens como textos portadores de discursividade, nosso objetivo é produzir uma leitura a partir de sentidos que ela nos possibilita, levando em consideração a questão da constituição de sentido e a noção de memória discursiva. Com relação ao sujeito tatuado, em seu gesto simbólico de tatuar a bandeira, observamos a presença do político, em especial quando produz um discurso de grandeza de seu Estado.