摘要:Este artigo tem por objetivo realizar uma leitura da obra de Mira Schendel a partir de duas de suas monotipias da série Escritas únicas, de 1964-1965. Estas obras nos ajudarão a entender mais precisamente a relação entre “signo” e “sigilo”, palavras manuscritas nas referidas monotipias. Signo, sigilo são formas de orientação, primeiro por um tipo de materialidade praticamente indistinta da escrita e do traço que a artista desenvolveu com a técnica da monotipia; segundo, essa escrita é um fato que constitui a ética e a estética de Mira Schendel e talvez ela esteja atravessada pelo cruzamento de fronteiras entre países, linguagens, campos semnticos e pictóricos, mas sobretudo pelo que ela identificou como símbolo e vivência imediata.