摘要:Este artigo busca sublinhar o íntimo contágio entre maneiras de elaborar o visível e formas de produzir uma cidade, a partir de dois filmes brasileiros realizados nos últimos anos: Nunca é noite no mapa (2016), de Ernesto de Carvalho, e Entretempos (2015), de Frederico Benevides e Yuri Firmeza. Com uma atenção aos modos singulares através dos quais esses filmes interrogam e confrontam determinadas representações visuais do espaço urbano, propomos uma reflexão acerca das relações que se estabelecem entre as tecnologias do visível e as tecnologias de controle e gestão das populações, com ênfase no gesto crítico dos filmes, que também atuam na composição das cidades.