摘要:O presente artigo se insere no âmbito das discussões que marcam os três primeiros anos de implementação do novo currículo do Ensino Médio no Brasil. Seguindo o paradigma qualitativo, realizamos uma pesquisa documental acerca dos instrumentos legais que amparam sua idealização, cujo objetivo foi compreender interfaces dessa reformulação na política educacional com outras alterações políticas, ligadas ao mercado e à regulação do Estado. Como resultado, a crítica ao modelo adotado, que mais parece uma readaptação do modelo tecnista da década de 70, enfraquecendo na atual conjuntura não apenas o direito das camadas populares à Educação Básica, como também à continuidade de estudos posteriores, além de abrir precedentes para a precarização do trabalho docente.