摘要:Este artigo visa analisar duas questões conhecidas nos estudos benjaminianos: o declínio da aura na era da arte reprodutível e as mudanças na percepção dos indivíduos em relação à arte pós-aurática. Para dar conta dessas questões, faremos uma incursão na segunda versão do ensaio “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica” em busca das considerações de Benjamin sobre o cinema, forma de arte desauratizada por excelência, e, ao mesmo tempo, com o propósito de enriquecer a discussão, pretendemos refletir acerca das concepções de Eisenstein sobre o cinema, o qual considera que a função do filme é causar impacto na percepção do espectador. Tanto Eisenstein quanto Benjamin compartilham a mesma ideia sobre o potencial revolucionário do cinema.