摘要:O objetivo deste artigo é pôr em questão alguns pontos basilares das assim chamadas interpretações pós-coloniais de A tempestade, de Shakespeare. Argumenta-se que, embora alguns dos tópicos tratados na peça possam ter relação com o colonialismo, ela não pode ser tomada como um texto que participa na discussão do século XVI sobre o empreendimento colonial. Um leitura adequada da peça tem, ao contrário, de levar em consideração o contexto histórico, e em particular o público dos teatros londrinos nos primeiros anos do século XVII.