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文章基本信息

  • 标题:APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E PROGNÓSTICO EM PACIENTES COM MIOCARDIOPATIA HIPERTRÓFICA
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  • 作者:Lunara da Silva Freitas ; Rodrigo P Pedrosa ; Flávia B Nerbass
  • 期刊名称:Sleep Science
  • 印刷版ISSN:1984-0659
  • 电子版ISSN:1984-0063
  • 出版年度:2015
  • 卷号:8
  • 期号:4
  • 页码:178-179
  • DOI:10.1016/j.slsci.2016.02.020
  • 出版社:Brazilian Association of Sleep and Latin American Federation of Sleep Societies
  • 摘要:Introdução Estudos recentes sugerem que a apneia obstrutiva do sono (AOS) é comum entre pacientes com miocardiopatia hipertrófica (MCH). Entretanto, ainda não está claro se a AOS aumenta o risco cardiovascular nestes pacientes. Métodos Recrutamos de forma consecutiva pacientes com diagnóstico de MCH. Realizamos uma avaliação clínica padrão, ecocardiograma transtorácico e monitorização portátil do sono (StardustTM). A AOS foi definida como presença de 5 ou mais eventos respiratórios por hora. Nós avaliamos retrospectivamente eventos cardiovasculares como morte por todas as causas, AVC, infarto do miocárdio e novos episódios de arritmia (fibrilação atrial – FA, flutter atrial e taquicardia ventricular não sustentada) usando definições padronizadas. O desfecho primeiro definido foi eventos combinado de morte, AVC e nova fibrilação atrial. A checagem destes eventos foi realizada sem o conhecimento dos dados do sono.De 118 pacientes, foram incluídos 94 no estudo. A frequência de AOS foi de 72%, sendo estes pacientes mais velhos (48714 vs. 40713; p¼0,010), com maior índice de massa corporal (IMC) (27,774,5 vs. 24,875,4 Kg/m2 ; p¼0,008) e menor fração de ejeção (67,7710,6 vs. 74,778,4; p¼0,003) quando comparados aos pacientes sem AOS. Não houve diferença entre as formas obstrutiva e não obstrutiva da MCH, espessura do septo, tamanho do átrio e uso de medicação entre os grupos. O tempo de seguimento médio dos pacientes foi de 6,6 anos (intervalo interquartil¼6,25– 6,92 anos). Nenhum paciente utilizou tratamento específico para AOS. Ocorreram onze mortes (10 delas no grupo com AOS). Eventos combinados foram mais frequentes em pacientes com AOS (55,2% vs. 25,9%; p¼0,010). Utilizando análise de regressão logística (ajustado para idade, IMC, fração de ejeção e FA prévia) a presença de AOS esteve independentemente associada a eventos combinados (OR¼3,132; IC¼1,011–9,699; P¼0,048). Conclusão Nossos dados sugerem que a AOS é não somente comum mas independentemente associada à maior ocorrência de eventos combinados em pacientes com MCH. Estudos futuros são necessários para avaliar o impacto do tratamento nestes pacientes.
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