出版社：Núcleo de Pesquisa em Informática, Literatura e Linguística (NuPILL)
摘要：A perspectiva rizomática no pensamento de Deleuze e Guattari consiste numa “ruptura de escala” de análise da realidade, na qual deixamos de percebê-la como pura unidade, seja no sujeito ou no objeto. Com isso, nos fazem notar que o pensamento clássico, filosófico e científico, nunca permitiu que se compreendessem as multiplicidades rizomáticas que eles propõem, onde toda forma de unidade é excluída. A partir da operação rizomática de subtração da unidade como imagem de referência para toda multiplicidade (n-1), vemos emergir um modo de abordar as realidades a partir de três conjuntos de linhas que nos compõem, indivíduos ou grupos, e que se distribuem num plano de imanência em que se relacionam continuamente. As análises das linhas e de suas relações nos aproximam da questão da criação ou da produção da novidade e dos devires na obra de Deleuze e Guattari. A tarefa consiste em abrir os problemas práticos a fim de liberar as linhas, sejam as de uma vida, as de um indivíduo ou as de uma sociedade, mas para isso é necessário convocar experimentações nas quais é preciso proceder com prudência. Neste sentido, esta filosofia prática deve ser compreendida necessariamente como uma ética e o que pretendemos aqui é justamente pensar como se configura este modo dinâmico e imanente de avaliação dos riscos e dos fatores de criação que se apresentam constantemente nos mais diversos planos da realidade.
其他摘要：The rhizomatic perspective in Deleuze and Guattari's thought consists in a "rupture of scale" of analysis of reality, in which we no longer perceive it as pure unity, either in the subject or in the object. Hereupon, they make us notice that the classical thought, philosophical and scientific, never allowed the rhizomatic multiplicities they propose to be understood, where every form of unity is excluded. From the rhizomatic operation of subtraction the unit as a reference image for all multiplicity (n-1), we observe a way to approach realities that emerges from three sets of lines that compose ourselves, individuals or groups, and that are distributed in a plane of immanence in which they relate continuously. The analyses of the lines and their relationships bring us closer to the question of the novelty’s creation or production and the becoming in the work of Deleuze and Guattari. The task is to open up the practical problems in order to free the lines, whether those of a life, an individual or a society, but in this case it is necessary to convoke experimentations in which one must proceed with prudence. In this sense, this practical philosophy must necessarily be understood as an ethic, and what we intend here is precisely to think about how this dynamic and immanent way of evaluating the risks and factors of creation that constantly present themselves at the most diverse levels of reality is configured.
