摘要:O artigo discute a composição das redes que se tecem na experiência dos profissionais da educação inclusiva e da saúde mental que trabalham com crianças e adolescentes em circunstâncias de transtornos mentais e/ou sofrimento psíquico. A possibilidade de conectar essas redes nos direcionou à análise de um percurso que aproximou a experiência educativa e clínica nos seguintes contextos: Atendimento Educacional Especializado (AEE) realizado nas escolas, encontros de formação continuada promovidos pelo Núcleo de Tecnologia Educacional Municipal (NTM) e a experiência em saúde mental do Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência (CAPSi) no município de Mossoró/RN, Brasil. Trata-se de um estudo qualitativo, com delineamento na pesquisa-intervenção. Adotamos a metodologia em primeira pessoa, com seu caráter enativo do viver-fazer construções em oficinas sobre o trabalho educativo e clínico, reunindo profissionais envolvidos na experiência do cuidar e do aprender. Pudemos distinguir mudanças nas condutas e processos de composição de um trabalho na rede que foi se constituindo como contínuo movimento de reconfiguração de si e do fazer coletivo. Autonarrativas e reflexões fizeram emergir pontos para um percurso contínuo de estudos sobre modos de aprendizagem e cuidado de crianças e adolescentes que convivem nas instituições de educação e saúde mental.