摘要:Conjugar a teoria decolonial com práticas musicais no campo do que é geralmente significado como “música contemporânea” ou “experimental” não é tarefa fácil. Na introdução ao artigo, apresentamos o problema da ação ambivalente do significante “modernidade”, ou seja, um sinônimo de libertação para estéticas musicais envolvidas na experimentação, e um sinônimo de colonialidade para a teoria decolonial. A partir desta contradição fundamental e dos paradoxos que brotam dela, apresentamos os nossos esforços ao longo de dois eixos principais: um eixo performático, preocupado com aspetos práticos e teóricos das técnicas estendidas; e um eixo criativo, envolvido na atividade da composição. Finalmente, indicamos uma forma de síntese dos dois eixos nas nossas atividades improvisativas, junto ao Grupo de Improvisação Livre (G.I.L.), e refletimos sobre a irredutibilidade das contradições envolvidas nas nossas ações.
其他摘要:Combining decolonial theory with musical practices in the sphere of what is generally described as “contemporary” or “experimental” music is no easy task. In the introduction to this article, we problematise the ambivalent action of the signifier “modernity”: that is, a synonym of liberation in the context of musical aesthetics involved in experimentation, and a synonym of coloniality in the context of the decolonial theory. Based on this fundamental contradiction and the paradoxes that arise from it, we present our efforts along two main axes: a performance axis, concerned with practical and theoretical aspects of the extended techniques; and a creative axis, involved in the activity of composition. Finally, we indicate a way of synthesizing the two axes in our improvisation activities, together with the Grupo de Improvisação Livre (G.I.L.), and we reflect on the irreducibility of the contradictions involved in our actions.