摘要:O presente artigo discute a reforma do ensino médio no Brasil (lei 13.415/2017) tendo por escopo apontar suas limitações na medida em que negligencia aspectos básicos para a formação humana, integral e democrática ao assumir um viés mercantilista e tecnicista. Para isso, nos baseamos nas reflexões de Martha Nussbaum, que aponta os riscos que os países estão correndo ao priorizar apenas aspectos lucrativos na educação dos cidadãos. Nosso estudo busca responder satisfatoriamente a seguinte pergunta: em que medida o novo ensino médio representa uma guinada para um viés mercantilista da educação? Amparados em pesquisa bibliográfica e documental, de caráter analítico-hermenêutico, temos como hipótese de que o “novo ensino médio”, ao relativizar as artes e as humanidades, entre elas a filosofia, fragiliza o processo de formação integral do sujeito.
其他摘要:The present article discusses the reform of secondary education in Brazil (Law 13.415 / 2017), whose scope is to point out its limitations insofar as it neglects basic aspects of human, integral and democratic formation by assuming a mercantilist and technicist bias. For this, we base ourselves on the reflections of Martha Nussbaum, who points out the risks that the countries are running when prioritizing only lucrative aspects in the education of the citizens. Our study seeks to answer the following question satisfactorily: to what extent does the new secondary school represent a turning point for a mercantilist bias in education? Based on bibliographical and documentary research, with an analytical-hermeneutical character, we hypothesize that the "new secondary school", by relativizing the arts and humanities, among them philosophy, weakens the process of integral formation of the subject.