摘要:Este artigo aborda a intempestiva relação entre crítica e linguagem que emergiu já na juventude de Pasolini, a qual será uma constante mutável por toda sua breve vida. Giorgio Agamben aponta que o jovem Pasolini não subjuga o dialeto friulano à língua constitucional, pois deseja dizer com o dialeto coisas elevadas, difíceis, com maior frescor e potência. Assim, a crítica operada por Pasolini mobilizou eruptivos debates, nos quais colocava em choque a língua como inventum (língua institucional) e a língua como inventio (língua-poesia), para desse confronto insurgir-se uma filologia crítica e inventiva.