摘要:A escola moderna, constituída no contexto histórico capitalista como instrumento de reprodução do sistema, seja pela socialização dos novos membros aos códigos sociais, seja pela manutenção ou agravamento das desigualdades sociais existentes, também abre, contraditoriamente, a possibilidade de transformação dessa realidade. Isso ocorre, quando a educação formal, ancorada ao compromisso político de ampliar o acesso aos conhecimentos produzidos pela humanidade, promove a potencialização da atuação do homem na construção coletiva de uma sociedade mais justa e igualitária. Nesse contexto, e considerando a avaliação do ensino-aprendizado como ferramenta crucial para a consecução do compromisso político assumido pela educação, buscaremos investigar os processos de regulação capitalista na educação a partir do estudo das teorizações de avaliação. Para isso, optamos pela abordagem qualitativa, de cunho exploratório e com o uso de pesquisa bibliográfica, com base em Minayo (2009) e Gil (2002). Nessa análise, conforme a organização de Fernandes (2009), privilegiamos as teorizações partidárias da terceira e da quarta gerações de avaliação, cujos autores - notadamente Afonso (2000), Esteban (2001; 2008; 2010), Luckesi (2011), Lugli e Gualtieri (2012) e Vasconcellos (2000) - reconhecem o seu carácter sociológico, em detrimento de uma visão estritamente operacional da avaliação. Identificamos que os processos de regulação escolar, realizados por meio da avaliação do ensino-aprendizado, podem ocorrer de forma imediata e/ou mediata, levantando a necessidade de colocar em suspeição as práticas avaliativas cristalizadas ao longo do tempo.
关键词:Avaliação do ensino-aprendizado;Compromisso político;Regulação