摘要:Pesquisas recentes de acento historiográfico sobre literatura brasileira sinalizam descentralizações e desestabilizações de espaços canônicos no campo literário do Brasil, colocando a pergunta sobre a validade e a plausibilidade de conceitos até então utilizados para balizar e legitimar o campo literário. Possibilidades interseccionais de agenciamento de categorias de gênero, classe e raça, aliadas à perspectivação radical oferecida pelo revigoramento de ênfases antropológicas, têm apontado para novas formas de protagonismo que abalam não apenas estética, política, social e geograficamente os espaços ocupados pelo fenômeno literário, mas também sua própria relação com a esfera do (não) humano. Em razão disso, pode-se perguntar: de que maneira essas novas orientações implicam outras formas de escrever histórias da literatura?.