摘要:As utopias, que perpassaram a filosofia antiga e compõem a história da ciência, parecem ser negligenciadas pelos geógrafos que fazem da crítica radical o objeto primeiro de seu fazer científico. Este ensaio introdutório, então, assume as utopias espaciais como possibilidades para um discurso geográfico que deve saltar a crítica radical dogmática. Para tanto, o materialismo histórico e o existencialismo são apresentados como métodos a serem trabalhados pelo geógrafo de forma não dicotômica, em nome de uma práxis manipulativa integradora e em prol da geografia como ciência e como existência. Faltam à fenomenologia da existência humana uma necessária plenitude e nitidez, ao passar indiferente diante da base material da existência histórica, em que existência humana, existência histórica e situação prática são elementos entrelaçados da realidade material e ideal.