摘要:Este artigo resulta de uma observação de sala de aula, precisamente, nas práticas de leitura e compreensão de textos propostas pelo livro didático efetivadas na disciplina de Língua Portuguesa em que visualizamos, na condição de docente, que o vocabulário disponibilizado no livro didático não contempla palavras de interesse do aluno. Tal percepção se concretiza quando ele questiona, objetivando saber o significado de palavras descobertas pelo espaço em discussão. Nesse sentido, investigamos como o estudante preencheria a lacuna do espaço em questão trazido pelo manual de língua portuguesa, usando o dicionário na construção do seu autovocabuário. Teoricamente, servimo-nos dos postulados de Krieger (2012), Nascimento e Souza (2018), Rangel (2006) e Santiago (2012). Também tomamos como base as orientações que Baldissera (2001) propõe para a pesquisa-ação e Bogdan e Biklen (1994) para a investigação do tipo qualitativa, tendo como foco a educação. A metodologia de trabalho se deu em ateliês que foram usados na escolarização do dicionário, leitura do texto Bruxas não existem, de Moarcy Scliar, identificação das palavras desconhecidas no texto e análise do vocabulário proposto pelo livro didático, além de consulta ao dicionário para nortear a produção do autovocabulário. Como resultado, os alunos compreenderam os conhecimentos inerentes ao gênero dicionário e usaram-no na produção do autovocabulário, na perspectiva de se apropriarem do vocabulário do texto proposto para ilustração da finalidade em discussão.