摘要:Neste artigo, discutimos os limites existentes para o estudo dos grupos guaranis do ponto de vista etnográfico, histórico e arqueológico. Percebemos que diversas publicações tratam os grupos indígenas da atualidade – os conhecidos pelas fontes históricas e os portadores da Tradição Tupiguarani ou subtradição Guarani –, como uma única sociedade, com poucas distinções espaço-temporais. Esta visão permite que historiadores e arqueólogos utilizem, deliberadamente, analogias diretas entre estas distintas disciplinas, sem considerar as dinâmicas e as diferenças existentes entre as sociedades temporal e geograficamente distantes. Demonstramos, ainda, que as distintas parcialidades conhecidas podem ser abordadas arqueologicamente, ao invés de criar um ‘frankstein’ guarani com as fontes disponíveis.