出版社:Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - Fundação Getulio Vargas
摘要:Nuevas maneras de producir y trabajar trascienden los límites tradicionales de espacio y tiempo y (re)diseñan la vida cotidiana. Se buscó una respuesta a la pregunta de cómo la axiomática capitalista, en la actual configuración del trabajo y desde la noción de trabajo inmaterial, interfiere en el hogar, espacio por excelencia, de la privacidad y la intimidad. Para identificar, presentar y analizar formas simbólicas relacionadas con la operación de la axiomática capitalista en el ámbito del hogar, el estudio exploratorio longitudinal consideró los medios de comunicación – acostumbrados a la modulación de formas de consumo y producción de la vida – como uno de los elementos que favorecen la propagación de la axiomática capitalista. De los datos colectados, se consideraron formas simbólicas difundidas en 120 ediciones (2006-2016) de Casa Cláudia , revista de los segmentos de arquitectura, decoración y diseño. El análisis bajo la Metodología de la Interpretación mostró dos ejes: (i) (com) posición y comportamiento del tema en la revista y (ii) (re)funcionalización, rentabilización y naturalización del hogar para el trabajo. Ambos ejes indican que el habitar-trabajar es otro axioma más de la axiomática capitalista. A través de los medios (en una captura estimulada, difundida y disimulada), la axiomática capitalista considera que el habitar-trabajar es la extensión del capital/trabajo sin constreñimientos, incluso en los espacios más pequeños e insólitos de la vida íntima.↓Novas formas de produzir e trabalhar transcendem limites tradicionais de espaço e tempo e (re)desenham a vida cotidiana. Buscou-se responder como a axiomática capitalista, na atual configuração do trabalho sob a noção de trabalho imaterial, interfere no lar – espaço por excelência da privacidade e da intimidade. Para identificar, apresentar e analisar formas simbólicas relativas à operação da axiomática capitalista no âmbito do lar, o estudo exploratório longitudinal tomou a mídia – afeita à modulação de formas de consumo e produção da vida – um dos elementos que serve à propagação da axiomática capitalista. Da coleta de dados, tomou-se formas simbólicas veiculadas em 120 edições (2006-2016) de Casa Cláudia , mídia dos segmentos de arquitetura, decoração e design. A análise à luz da Metodologia da Interpretação mostrou dois eixos: (i) (com)posição do tema na revista, e (ii) (re)funcionalização, rentabilização e naturalização do lar para o trabalho. Ambos os eixos indicam o morar-trabalhar como mais um axioma da axiomática capitalista. Por meio da mídia – numa captura estimulada, disseminada e dissimulada – a axiomática capitalista tem no morar-trabalhar a extensão do capital/trabalho sem constrangimentos, até mesmo nos menores e mais inusitados espaços da vida íntima.
其他摘要:New ways of manufacturing and working transcend the traditional limits of space and time, (re)designing everyday life. This article explains how the axiomatic of capitalism, within the current labor configuration and under the notion of immaterial labor, enters the home environment – a space quintessentially related to privacy and intimacy. In order to identify, present and analyze symbolic forms related to the operation of the axiomatic of capitalism with regard to the home environment, this longitudinal exploratory study considers media outlets – used for the modulation of methods of consumption and production of material life – as one of the elements that disseminates the axiomatic of capitalism. In addition to collecting information, symbolical forms were taken from 120 issues (2006-2016) of Casa Cláudia , a publication in the architecture, decoration and design segments. The analysis, based on the Methodology of Interpretation indicated: (i) the (com)position and behavior of the topic in the magazine, and (ii) the (re)functionalization, profitability, and naturalization of the home environment for labor purposes. Both indicate the living-working pair as an axiom of the axiomatic of capitalism. Through this media outlet - with a stimulated, disseminated and dissimulated apprehension - the axiomatic of capitalism deems the living-working pair as an extension of capital/labor without constraints, even in the smallest and most unusual spaces of intimate life.