摘要:Se considera que la protección de la agrobiodiversidad, de conformidad con la norma constitucional y los convenios internacionales ratificados por Brasil, implica la apreciación de los conocimientos locales. Por ello, la legislación nacional vinculada al tema debe preocuparse por asegurar condiciones efectivas para la reproducción sociocultural de los grupos sociales que utilizan semillas criollas y/o tradicionales, ya que dichos grupos realizan una importante labor de conservación socio-ambiental. En esta línea, el objetivo general del artículo es entender que la noción de agrobiodiversidad interconecta la valoración y protección de las formas de producir y vivir, de los conocimientos locales y tradicionales desarrollados por los agricultores familiares y campesinos. El objetivo específico de la investigación es analizar la legislación que se ocupa del campo de las semillas, con énfasis en la Ley 10.711/2003 (“Lei de Sementes e Mudas”), la Ley 11.105/2015 (“Lei de Biossegurança”) y la Ley 13.123/2015 (“Lei da Biodiversidade”) y los respectivos registros y normativas que surgen de estos marcos normativos. La metodología utilizada es la revisión bibliográfica, la consulta de materiales secundarios y el análisis de la legislación. Lo que se ha observado en el examen de estas normas es que predomina la visión utilitaria del modelo de desarrollo convencional, que favorece la apropiación de las semillas por el mercado, reduciendo su protección a lo que interesa para su transformación en una mercancía y excluyendo a los agricultores de su condición de actores en el proceso de fitomejoramiento. Como conclusión, la investigación entiende que una legislación adecuada para la protección de la agrobiodiversidad es aquella que se centra en la comprensión de la contribución de las semillas a la reproducción de la vida y que reconoce la importancia de la labor de conservación socioambiental llevada a cabo por los agricultores familiares y los campesinos, pero no la que mapea o monitoriza las semillas criollas o tradicionales.↓Considera-se que a proteção da agrobiodiversidade, de acordo com a norma constitucional e convenções internacionais ratificadas pelo Brasil, subentende a valorização dos saberes locais. Assim a legislação nacional que se vincula ao tema deveria ocupar-se de garantir condições efetivas para a reprodução sociocultural dos grupos sociais que utilizam das sementes crioulas e/ou tradicionais, pois tais grupos realizam um importante trabalho de conservação socioambiental. Nessa linha, o objetivo geral do artigo foi o de compreender que a noção de agrobiodioversidade interliga a valorização e a proteção dos modos de produzir e de viver, dos saberes locais e tradicionais desenvolvidos pelas agriculturas familiar e camponesa. Como objetivo específico a pesquisa voltou-se para a análise da legislação que se ocupa do campo de sementes com destaque para a Lei de Sementes e Mudas (Lei 10.711/2003), Lei de Biossegurança (Lei 11.105/2015) e a Lei da Biodiversidade (Lei 13.123/2015) e os respectivos registros e cadastros que surgem a partir desses marcos normativos. A metodologia utilizada é a revisão bibliográfica, a consulta de materiais secundários e a análise de legislação. O que se observou no exame destas normativas é que ocorre um predomínio da visão utilitarista do modelo de desenvolvimento convencional, o qual favorece a apropriação das sementes pelo mercado, reduzindo sua proteção ao que interessa para a sua transformação em commodity e excluindo os agricultores e agricultoras de sua condição de melhorista. Como conclusão a pesquisa entende que uma legislação adequada para a proteção da agrobiodiversidade é aquela que tem como eixo a compreensão da contribuição das sementes para a reprodução da vida e que reconhece a importância do trabalho de conservação socioambiental que é realizado pelos agricultores e agricultoras familiares e camponeses, mas não aquela que mapeia ou monitora as sementes crioulas ou tradicionais.