摘要:Os corpos que chegam à Universidade são diversos e diferentes entre si, nos grupos e nas relações que exercem com quem convivem, mostram-se carregados de afetos a partir das negociações entre sujeito e sociedade. Um texto em meio a essa complexidade que vivemos, o corpo está em constante evidência a partir do processo de tradições e construções culturais. Esta pesquisa analisa a relação entre as masculinidades e o dançar por meio do Grupo de Estudos em Educação, Dança e Cultura (GEEDAC) do Curso de Dança-Licenciatura, da Universidade Federal de Santa Maria/RS. O grupo permeou um inventário corporal a partir de suas relações sociais e afetivas para então compor relações entre infância, adolescência e memórias na construção de cenas coreográficas. Em uma sociedade marcada pela (hetero)normatividade, pela homofobia e, sobretudo, pelo machismo gaúcho, construímos uma possibilidade de dança, uma outra masculinidade dançante a partir das relações entre Corpo, Gênero e Sexualidade(s). Chamamos esta heterotopia de "Frescura de Guri".
其他摘要:The bodies that arrive at the University are diverse and different from each other, in the groups and in the relations they exert with the environment in which they coexist, they are loaded with affections from the negotiations between subjects and society. A text in the midst of this complexity we live in, the body is constantly evidenced from the result of cultural traditions and constructions. This research analyzes the relationship between masculinities and dance through the Group of Studies in Education, Dance and Culture (GEEDAC) of the Graduate Dance Course of the Federal University of Santa Maria / RS. The group permeated a body inventory based on their social and affective relationships to then compose relationships between childhood, adolescence and memories in the construction of choreographic scenes. In a society marked by (hetero) normativity, by homophobia and, above all, by gauchos’ chauvinism, we build a possibility of dance, another dancing masculinity from the relations between body, Gender and Sexuality. We call this heterotopia "Boy’s fussiness".