摘要:Desde meados do século XIX até o início do XX, ocorreu a introdução de vários movimentos políticos e filosóficos na Argentina. Um dos pontos que os unia era a criticidade em relação às interferências da Igreja Católica nas questões do Estado, inclusive na educação. Defendiam uma educação pública, gratuita e laica. A Igreja, por outro lado, teceu muitas críticas aos ditos modernistas e seus projetos em relação à educação, considerados por ela como “inimigos do cristianismo”. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é trazer algumas das discussões travadas entre modernistas e a Igreja Católica sobre a educação. A partir da literatura sobre a temática e da análise de cartas encíclicas publicadas entre 1864 e 1907, foi possível perceber o exercício da Igreja em dois sentidos: primeiro, em condenar os movimentos modernistas e, segundo, a defesa de um modelo de educação “ideal”, isto é, pautado nos valores do catolicismo.