摘要:Além de colocar em debate a Educação Física escolar e seus currículos a partir dos adventos das recentes políticas educacionais, este artigo também se propõe a movimentar um debate importante sobre a última etapa da Educação Básica, o Ensino Médio. Este artigo apresenta análises desenvolvidas a partir da pesquisa que teve como objetivo refletir sobre a inclusão da Educação Física na Área das Linguagens discutindo a relação entre as propostas curriculares para a Educação Básica e a prática pedagógica dos professores de Educação Física no Ensino Médio. Intencionamos evidenciar que projetos de formação e formatação de sujeitos vêm sendo colocados na sociedade e realidade brasileira atual, principalmente em se tratando do Ensino Médio. Entendemos que tais projetos de formação se apresentam travestidos com outros discursos a fim de lograrem empatia e adesão da população, que há muito tempo já vinha questionando a organização e o modelo de ensino. Todavia, configura-se de fato como um retrocesso, pois ao invés de reformular metodologias e permitir que os conhecimentos façam sentido para os estudantes permite retirar de sua formação aquilo que para eles não parece interessante ou útil, e se futuramente estes sujeitos identificarem essas lacunas serão os únicos responsáveis por saná-las.
其他摘要:In addition to discussing Physical Education and its curricula from the advent of recent educational policies, this article also proposes to move an important debate on the last stage of Basic Education, High School. This article presents analyses developed from the research that aimed to reflect on the inclusion of Physical Education in the Languages Area, discussing the relationship between the curricular proposals for Basic Education and the pedagogical practice of Physical Education teachers in High School. The methodology was based on Foucault’s studies. We intend to show that projects for training and formatting individuals have been placed in society and the current Brazilian reality, especially in the case of secondary education. We understand that these training projects are transposed with other discourses in order to gain the empathy and compliance of the population, which had long been questioning the organization and the teaching model. However, this is in fact a setback because, instead of reformulating methodologies and allowing knowledge to make sense for students, it causes them to remove from their formation that which does not seem interesting or useful to them, and, if in the future these individuals identify those gaps, they will be solely responsible for solving them.