摘要:Este artigo analisa o longa-metragem experimental Blue (1993), do realizador britânico Derek Jarman (1942-1994), a partir do conceito de regime de imagéité , proposto por Rancière (2012). Metodologicamente baseado em análise fílmica e revisão bibliográfica, este estudo investiga a relação entre dois elementos fílmicos da obra de Jarman: a tela preenchida pela cor International Klein Blue (IKB) e a narração de frases autobiográficas que contêm o vocábulo blue , na formulação de imagens que abordem, de maneira antirreducionista, a vida de pessoas que vivem com HIV/Aids. Como resultado, observa-se que, quando a narração menciona o vocábulo blue , o espectador elabora, por meio de um gesto de interpretação, uma imagem mental que é imediatamente assumida pelo IKB onipresente na tela, favorecendo uma abordagem ampla sobre a vida com HIV/Aids e, consequentemente, lançando um olhar crítico à maneira como o cinema comercial costuma tratar o tema.
其他摘要:This article analyzes the experimental feature film Blue (1993), by the British director Derek Jarman (1942-1994), based on the concept of regime of imageness, proposed by Rancière (2012). Methodologically based on film analysis and bibliographic review, this study investigates the relation between two elements in Jarman’s movie: the screen filled with the color International Klein Blue (IKB) and the narration of autobiographical phrases that contain the word blue, in the formulation of images that approach, in an anti- -reductionist way, the lives of people living with HIV/Aids. As a result, it is observed that, when the narration mentions the word blue, the viewer elaborates, through a gesture of interpretation, a mental image that is immediately assumed by the IKB omnipresent on the screen, favoring a wide approach about life with HIV/ Aids and, consequently, taking a critical look at the way commercial cinema usually presents the theme.