摘要:Este artigo propõe uma articulação crítica acerca texto de Walter Benjamin “A tarefa do tradutor” a partir de uma ideia que ele nos coloca: tradução e messianismo, forças de um por vir da vida e história, são de ordem politicamente ética, mas também de transgressão e profanação. A política do tradutor, assim, se apresenta através de suas decisões tradutórias e resulta em um processo de contaminação da obra original e sua tradução. Esse gesto pressupõe um encontro de hospitalidade incondicional. A intrusão do original na língua de tradução é um movimento de pura alteridade. A partir de Giorgio Agamben, temos a tarefa do tradutor como um ato de profanação. Jacques Derrida e Jean-Luc Nancy embasam a discussão teórica acerca da hospitalidade absoluta e da intrusão inerente à própria vida, intrínseca à tarefa política do tradutor.