摘要:Few studies have investigated how the press covers political leaders’ deaths and the societal, cultural and political connotations of such coverage. Even fewer have tackled the topic when that leader is black. We use Framing Theory applied through an interpretive textual analysis to over 80 news articles from two South African and two Brazilian dailies to understand how Nelson Mandela—a black iconic leader—was framed in the 11 days straddling his death and death events. These two countries were selected, because South Africa was Mandela’s home, and Brazil has the largest Black population of any country outside of Africa. Additionally, both nations are locked in partnerships, including their participation in BRICS and IBSA. Comparing and contrasting seven emergent frames points to the need to consider the social construction of the collective memory of his death as pursuant to understanding Mandela’s legacy. Até agora poucos estudos investigaram como a imprensa cobre a morte de líderes políticos, e as consequentes conotações sociais, culturais e políticas dessa cobertura. Ainda menos estudos abordam o tema quando se trata de um líder negro. Utilizamos a Teoria do Enquadramento, aplicada através de uma análise textual interpretativa a mais de 80 artigos de notícias de dois jornais sul-africanos e dois brasileiros para entendermos como Nelson Mandela - um líder icônico negro - foi enquadrado nos 11 dias entre sua morte e os eventos ao redor da mesma. Estes dois países foram selecionados, porque a África do Sul era a nação de Mandela, e o Brasil devido ao fato de ter a maior população negra de qualquer país além da África. Além disso, essas nações são parceiras já que fazem parte dos BRICS e IBSA. Ao compararmos e contrastarmos sete quadros emergentes dessa cobertura, apontamos para a necessidade de considerarmos a construção social da memória coletiva de sua morte como modo de compreendermos o legado da morte de Mandela. Poco estudios han investigado cómo la prensa cubre la muerte de líderes políticos y las connotaciones societales, culturales y políticas de tal cobertura. Menos aún han abordado el tema cuando el líder es de raza negra. Usamos la teoría del encuadre (framing) y la aplicamos en un análisis textual interpretativo de más de 80 artículos de dos diarios sudafricanos y dos brasileños para comprender cómo Nelson Mandela –un icónico líder negro– fue encuadrado en los 11 días en torno a su muerte. Estos dos países fueron seleccionados ya que Sudáfrica era la patria de Mandela y Brasil tiene la mayor población negra de cualquier país fuera del continente africano. Además ambas naciones estás adscritas a alianzas, incluida su participación en BRICS e IBSA. La comparación y contraste de siete encuadres emergentes apunta a la necesidad de considerar la construcción social de la memoria colectiva de su muerte para comprender el legado de Mandela.