Excessive abdominal fat contributes to the development of chronic nontransmissible diseases. Dual emission X Ray absorptiometry (DXA) is a simple to administer technique that allows abdominal fat percentage (%abdominalFDXA) to be determined. Anthropometric measurements, which have been validated and are of low cost, such as the abdominal circumferences 2.5cm above the umbilical scar (ABC2,5) and level with the umbilical scar (ABCum), are used as indicators of abdominal fat. Skin folds (SF) are little used for this purpose. The objective of this study was to verify which of these anthropometric indicators best correlates with and best explains abdominalFDXA. The sample was made up of 22 women (43.9±11.6 years; 34.7±8.3 %G totalDXA) and 18 men (31.9±11.6 years; 19.0±8.0 %G totalDXA) who were measured for ABC2.5, ABCum, suprailiac SF (SI), midaxillary SF (AM) and abdominal SF (AB), while abdominalF (L1-L4) was measured by DXA. Pearson’s correlation and multivariate linear regression (“enter” method) were employed to verify the anthropometric measurements’ correlations and percentage of explanation with relation to abdominalFDXA. Strong correlations and significant levels of explanation (p<0.05) were observed for both women and men using ABC2.5 (0.90; 81% and 0.89; 78%), ABCum (0.90; 83% and 0.83; 69%), SF AB (0.82; 67%) and SF AM for men (0.81; 66%) and while they were moderate in both sexes for SF SI (0.51; 26% and 0.73; 53%) and for AM in women (0.74; 54%). It was concluded that ABC2.5, ABCum and abdominal skin folds can be used as indicators of abdominal obesity, since they offer the best correlation and greatest explanatory power for abdominal FDXA.
ResumoO excesso de gordura abdominal contribui no desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis. A absortometria de raio-X de dupla energia (AXDE) é uma técnica de simples aplicação, que permite a mensuração do percentual de gordura abdominal (%G abdominalAXDE). As medidas antropométricas, validadas e de baixo custo, como os perímetros abdominal 2,5cm acima da cicatriz umbilical (PAB2,5) e ao nível da cicatriz umbilical (PABum), são empregadas como indicadores de gordura abdominal. As dobras cutâneas (DC) são pouco estudadas nesse sentido. Assim, o objetivo desse estudo foi verificar quais destes indicadores antropométricos mais se correlacionam e explicam o %G abdominalAXDE. A amostra foi composta por 22 mulheres (43,9±11,6 anos; 34,7±8,3 %G totalAXDE) e 18 homens (31,9±11,6 anos; 19,0±8,0 %G totalAXDE) submetidos à mensuração dos PAB2,5, PABum, DC suprailíaca (SI), axilar medial (AM), abdominal (AB), e %G abdominal (L1-L4) por AXDE. Correlação de Pearson e a regressão linear múltipla (método enter) foram empregadas para verificar a correlação e o percentual de explicação das medidas antropométricas em relação ao %G abdominalAXDE. Correlações fortes e explicações significativas (p<0,05) foram encontradas, para mulheres e homens para o PAB2,5 (0,90; 81% e 0,89; 78%), PABum (0,90; 83% e 0,83; 69%), DC AB (0,82; 67%) e DC AM (0,81; 66% - homens) e moderadas para DC SI (0,51; 26% e 0,73; 53%) e AM (0,74; 54% - mulheres). Conclui-se que o PAB2,5, PABum e a dobra cutânea abdominal podem ser empregados como indicadores de obesidade abdominal, uma vez que apresentaram as melhores correlações e maior poder de explicação para o %G abdominalAXDE.