摘要:Este artigo investiga o uso da fotografia de exclusão social como forma de comoção ditada das elites para as elites. Constata que dessa contemplação não resulta uma conscientização plena ou ações para reverter a miséria, pois a apreciação pauta-se no caráter estético da imagem e na fotografia enquanto referente de si mesma. O mundo subdesenvolvido retratado é encarado como espaço onírico, longínquo e impassível de mudanças. Para exemplificar essa situação, utiliza-se a fotografia – e o caso – da “menina afegã”, publicada na capa da Revista National Geographic em 1985. O estudo situa-se no cruzamento da Geopolítica, da Teoria da Comunicação, da História e da Fotografia. A Era Global e a profusão de imagens oferecem um contexto em que as várias culturas se tocam, ao passo que se acentuam as desigualdades sociais.