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  • 标题:PREFÁCIOS E NOTAS DE TRADUTORES BRASILEIROS DOS ANOS 1930 A 1950 ,
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  • 作者:CRISTINA CARNEIRO RODRIGUES
  • 期刊名称:Tradução em Revista
  • 印刷版ISSN:1808-6195
  • 出版年度:2009
  • 卷号:2009
  • 期号:07
  • 出版社:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
  • 摘要:De uma maneira geral, associa-se ética a um comportamento ou ação, a um modo de se relacionar com o outro. Em tradução, diz respeito às relações que se estabelecem entre o tradutor, o texto a ser traduzido, as línguas envolvidas e, para muitos, o leitor. Essas relações não são lineares e estão sempre sujeitas a constante tensão, com forças atuando em diferentes direções. Conforme o tradutor siga mais para uma ou para outra dessas direções, atenda mais a um ou outro fator, produzirá diferentes efeitos, construirá diferentes percepções do outro e, até, de si próprio. Diversos teóricos da tradução têm proposto, ao longo da história, preceitos éticos que visam a regular essas relações que se constroem na transformação que acontece ao se fazer uma tradução. Entre as várias propostas teóricas que indicam um modo de conduzir a prática, uma das mais conhecidas é a de Berman. Em L’épreuve de l’étranger (1984), o autor define a “boa tradução”, a tradução ética: é a que não é etnocêntrica, a que não apaga a língua e a cultura estrangeiras. A boa tradução é a “tradução da letra”, que abre “no plano da escrita uma certa relação com o Outro” e fecunda “o Próprio pela mediação do estrangeiro”; “é ser abertura, diálogo, mestiçagem, descentralização. Ou a tradução é posta em contato, ou não é nada” (1984: 16). 1 A “tradução ruim” é a tradução etnocêntrica, que, “geralmente com o pretexto da transmissibilidade, opera uma negação sistemática do estrangeirismo da obra estrangeira” (p. 17). Essas concepções de Berman (1984: 62) são vistas como uma reação contra a tradição francesa das belles infidèles, totalmente adequadas às normas da cultura francesa, que, em lugar de se “abrirem ao influxo das línguas estrangeiras”, adaptam-se ao “modo de comunicação das esferas intelectuais e políticas europeias”, sem estabelecer diálogo com o estrangeiro. A posição de Berman (1984) aponta para a não aceitação de qualquer adaptação, de qualquer adequação para o público, pois a boa tradução não seria apropriadora nem redutora. O estrangeiro não deve ser reduzido ao próprio, ao familiar, ao doméstico.
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