Neste trabalho, procuro refazer alguns dos caminhos que me (des)nortearam durante o meu trabalho de campo junto a primatólogos em uma faixa de Mata Atlântica preservada no interior do Estado de Minas Gerais. Aqui pretendo refletir sobre algumas possibilidades de etnografar relações sociais mediadas por humanos e não humanos, sujeitos-objetos e objetos-sujeitos, dentro de um contexto de produção científica. Exploro algumas implicações deste processo, analisando duas controvérsias de campo e finalizando com uma reflexão acerca da ênfase dada pelos primatólogos ao compromisso com os sujeitos-objetos pesquisados e seus devidos cuidados antirrepresentacionalistas.