O presente artigo foi elaborado a partir do questionamento sobre como os indivíduos podem se reconhecer na reivindicação ética em uma Sociedade do Espetáculo, expressão esta cunhada por Guy Debord (1997). Logo, o estudo teoriza sobre o agir ético e moral, as virtudes e o alcance da felicidade, contextualizados numa sociedade individualista, marcada pela descrença nas instituições morais, sociais e políticas. Ou seja, uma sociedade que não mais pressupõe a moral como o aperfeiçoamento e libertação individual e coletiva, mas o culto da eficácia e do sucesso, onde o espetáculo se origina a partir da perda da unidade do mundo. A luz que enxergamos para tais questões nos é dada pela problematização da situação acompanhada de uma literatura humanizadora que desenvolva o pensamento crítico, e que não se deixa levar por essa sociedade espetacular.