Este artigo tem como propósito analisar algumas narrativas das equipes diretivas e pedagógicas sobre o entendimento de suas “atribuições” nas discussões relacionadas à sexualidade no espaço escolar. Para tanto, estabelecemos algumas conexões com os Estudos Culturais nas suas perspectivas pós-estruturalistas, bem como com algumas proposições de Foucault. Como estratégia metodológica, empregamos a investigação narrativa, utilizando como ferramentas para produção dos dados narrativos, entrevistas semiestruturadas e o grupo focal. Analisando as narrativas, evidenciamos que os/s integrantes das equipes diretivas e pedagógicas entendem que devem possibilitar que as discussões relacionadas a essa temática sejam realizadas em suas escolas. No entanto, esses/as profissionais apontam que nas práticas escolares a sexualidade tem sido trabalhada de maneira pontual, sendo que, na maioria das escolas, não está presente oficialmente em projetos escolares.