Este texto pretende articular reflexões a respeito das práticas educacionais frente às condições contemporâneas de trânsito e assédio de informações e imagens visuais que participam ativamente da formação dos estudantes e afastam aspectos que, aqui defendidos como fundamentais à atualidade da educação, envolvem e se concentram na presença do corpo vivo, e em ação, de professores e estudantes. Partindo da perspectiva de pesquisa do cotidiano aventamos os espaços e tempos das práticas realizadas na dia-a-dia como fonte epistêmica indispensável à formação humana dos tempos atuais, para tanto e, portanto, defendemos a convocação do corpo insofismável como recurso pedagógico e poético em benefício de um currículo vibrátil e efetivamente afetivo, ou seja, que na dispensa dos saberes alcançáveis por meio das tecnologias da comunicação e meios afins invista na tecnologia da afetação, da carne, da pele e dos corpos pessoais e coletivos.