摘要:Em 1932, Stefan Zweig, escritor austríaco pacifista, falava da necessidade de uma “desintoxicação moral da Europa”, alertando para o papel da Educação das novas gerações, às quais seria preciso proporcionar um ensino de História que possibilitasse o confronto de diferentes civilizações apresentadas, destacando suas contribuições para uma História comum, uma “pátria comum ao coração”2. Em 1936, Zweig visitou o Brasil pela primeira vez, trazido por seu editor Abrahão Koogan (Editora Guanabara). De acordo com Stooss-Herbertz3, Zweig era um dos autores estrangeiros mais lido no país. Em 1940 publicou “Brasil, país do futuro”, cujo prefácio foi escrito por Afrânio Peixoto e, no mesmo ano, recebeu o visto de permanência no Brasil mudando-se em pleno Estado Novo, fugindo da guerra na Europa. Entretanto, o país do futuro do pacifista Zweig era palco de uma ditadura de modelo fascista.