Desde 2003 observa-se uma reativação da ação sindical na Argentina. Um dos fenômenos mais inovadores deste processo tem sido a ação nos locais de trabalho. Ela tem se dado através de comissões internas e delegados que disputam o uso da força de trabalho e propõem margens de autonomia em relação às cúpulas dos sindicatos. O objetivo deste artigo é analisar a fase atual de acumulação de poder sindical, dando relevo ao protagonismo que tiveram as comissões internas. Aborda-se o momento histórico de consolidação sindical nos locais de trabalho, as dificuldades enfrentadas, sua crise e a potencialidade que têm no contexto atual. O artigo baseia-se em material bibliográfico e em uma reflexão em torno das investigações empíricas desenvolvidas.