摘要:À luz da Análise do Discurso pecheutiana, este artigo se fundamenta em uma pesquisa que analisou documentos do arquivo de censura italiano no período fascista e do DOPS-MG. O objetivo é problematizar o modo como a determinação ideológica de regimes autoritários – Brasil e Itália – produz saberes censórios similares, fazendo dialogar, repetir e renovar seu discurso em uma memória discursiva que se constitui em diferentes arquivos de censura. O resultado desta discussão mostra que a reconstrução da memória é um trabalho possível ainda que a censura imposta pelo Estado procure controlar o que pode e o que não pode ser dito.