摘要:A tradição historiográfica, iniciada com Políbio, a respeito da trajetória política de Cipião Emiliano (185-129 a.C.), descreveu-a como marcada pela criação de precedentes institucionais por meio de sucessivos atos de concentração de poder e violência militar. Até hoje a maioria dos historiadores tem interpretado essa tradição como favorável à imagem do comandante romano, a despeito das ressalvas de A. Momigliano. Partindo dessas ressalvas, alguns momentos-chave dessa tradição (a obtenção de dois consulados e o aniquilamento das cidades de Cartago e Numância por Cipião) mostram também um viés crítico, sobretudo devido ao contraste entre as imagens tópicas do intelectual aberto ao helenismo e do comandante competente embora truculento.
其他摘要:The historiography tradition originated with Polybius about the political career of Scipio Aemilianus (185-129 B.C.) presented it as marked by the creation of institutional precedents through successive acts of concentration of power and military violence. Until today, most historians have interpreted this tradition as being favorable to the image of the Roman commander, despite A. Momigliano’s reservations. Considering these reservations, some key moments in that tradition (Scipio's two consulships and the annihilation of Carthage and Numantia) present also a critical bias, particularly because of the contrast the topic images both of the learned man open to Hellenism and of the competent but truculent commander