A noção de recontextualização por hibridismo, proposta por Stephen J. Ball e incorporada aos estudos de currículo no Brasil, tem-se mostrado produtiva frente à noção de recontextualização elaborada por Basil Bernstein. Com o aprofundamento dos registros pós-estruturais, contudo, a noção de recontextualização por hibridismo é desafiada pelo diferir associado à tradução. Neste artigo, é privilegiada a análise da tradução, tal como desenvolvida por Derrida e apropriada pela teoria do discurso de Laclau. Concluímos que a tradução pode se mostrar mais potente para compreender e investigar as diferentes significações que as políticas de currículo assumem contextualmente. Simultaneamente, buscamos apontar estratégias da tradução nas políticas de currículo.