Este escrito se refere à posição de independência e responsabilidade de Manuel de Pombo, contador e mais tarde superintendente da Casa da Moeda de Santa Fe de Bogotá na época da Independência, ao recusar-se acessar as solicitações de Antonio Nariño em 1811, o então presidente do Estado Soberano de Cundinamarca, de reduzir o conteúdo de ouro das moedas como arbítrio fiscal sem o pleno conhecimento e consentimento do Congresso e da população. Sua atitude de salvaguarda das reservas do Estado e de defensor do valor aquisitivo da moeda levou a ser despedido de seu cargo de superintendente da Casa de Moeda em 1813. Pelo sólido conteúdo de sua argumentação econômica, neste escrito se destaca a Manuel de Pombo como precursor da banca central independente na época da Independência. Desde o âmbito temático é um ensaio histórico que trata o tema do valor da moeda na época da Independência da Colômbia.
This article provides an account of the responsible, independent position held by Manuel de Pombo, an accountant and later director of the national mint (la Casa de la Moneda) in Santa Fe de Bogotá during Colombian Independence. De Pombo refused to yield to the demands of Antonio Nariño, then President of the Sovereign State of Cundinamarca, to reduce the gold content of coins as an excise tax without the full knowledge and consent of Congress and the people. De Pombo’s steadfast stance regarding the safekeeping of the nation´s reserves, as well as his defense of the currency’s purchasing power, led to his dismissal as the director of the national mint in 1813. In recognition of de Pombo’s solid economic reasoning, this paper reviews his outstanding contribution as a pioneering advocate for an autonomous central bank during Independence. This historical essay falls into the subject category of currency valuation during the period of Colombian Independence.