摘要:O objetivo deste artigo é discutir a forma como a ideia e a práxis de autonomia na política externa brasileira se relacionam com as posições do país nos processos de integração regional no Cone Sul e, de forma mais ampla, na América do Sul, no período de 1991 a 2012. Discutimos o significado de autonomia em termos de políticas brasileiras para a região, bem como suas consequências para os próprios processos e as organizações subcontinentais. Identificamos mudanças e continuidades na ideia de autonomia e de que modo incidem ou não na consolidação das organizações, particularmente, o Mercosul e a Unasul. A partir da análise da literatura pertinente e de parte da documentação primária, concluímos que há ambiguidades, mas a tendência que prevalece é a do interesse pelo fortalecimento da cooperação e mesmo da integração. O interesse no fortalecimento da democracia e da paz surgem como centrais no período analisado.
其他摘要:The goal of this article is to discuss how autonomy as an idea and practice in Brazilian foreign policy relates to the country’s stance in regional integration process in the Southern Cone region and, more broadly, in South America, from 1991 to 2012. It discusses the meaning of autonomy in terms of Brazilian policies for the region, as well as its consequences in the process of integration itself and regional organizations. The article identifies shifts and continuities in the idea of autonomy and evaluates how they affect the consolidation of organizations, particularly, Mercosul and Unasul. Building upon the relevant literature and primary sources, it concludes that ambiguities exist; yet there is a prevailing trend towards the strengthening of cooperation and integration. The strengthening of democracy and peace are key interests during the investigated timeframe.