摘要:O presente texto faz uma reflexão sobre os impasses da clínica psicanalítica dentro da instituição pública que se formou a partir da Reforma Psiquiátrica, questionando as articulações entre a psicanálise e os demais saberes e práticas que convivem dentro de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Retoma historicamente o papel do diagnóstico psiquiátrico na saúde mental, seu afastamento do campo filosófico e psicopatológico, além das possibilidades atuais que tais insígnias clínicas possuem de expressar o sofrimento e a singularidade dos pacientes. Questiona também o modo pelo qual a psicanálise e os psicanalistas encaram a inserção dessa prática no contexto das instituições, em razão das diferenças de contexto e da diversidade de atores que participam do processo analítico. E propõe um paralelo entre as práticas voltadas para o resgate da cidadania dos "louco" o ideal almejado pela clínica da subjetividade.
其他摘要:This paper reflects on the limits of psychoanalytic impasses within the public institution which was formed after the Psychiatric Reform, by questioning the links between psychoanalysis and the other knowledge and practices which are to be found within a Psychosocial Care Center (CAPS). It revisits the historical role of psychiatric diagnosis in mental health, its distance from the philosophical and psychopathological field, and the current possibilities which such clinical insignia possess to express the patients' suffering and uniqueness. It also questions the way in which psychoanalysis and psychoanalysts face up to the inclusion of this practice in institutional contexts, due to the differences in context and diversity of actors involved in the analytical process. It proposes a parallel between practices that focus on recovering the citizenship of the insane and the ideal sought by the clinic of subjectivity.