摘要:Os erros de medicação são atualmente um problema mundial de saúde pública, destacando-se os erros de prescrição. O presente estudo objetivou avaliar o perfil de receituários médicos coletados em uma drogaria em Montes Claros - MG, observando principalmente a legibilidade dos mesmos. Coletaram-se 120 receituários durante um período de 30 dias e avaliaram-se sete variáveis: legibilidade, identificação do prescritor, identificação do paciente, posologia, dose por unidade posológica, abreviaturas e adequação a P344/98. Os resultados demonstraram 24.1% e 26.7% de receituários pouco legíveis e ilegíveis, respetivamente. Em 76.7% dos receituários, a identificação do prescritor estava completa e em 98.3% a identificação do paciente estava incompleta. A posologia esteve ausente em 20% dos receituários e a dose por unidade posológica em 13.3%. Abreviaturas proibidas estavam presentes em 91.7% deles. Em relação a adequação a portaria 344/98, a taxa de inadequação atingiu 97%. Concluiu-se que os receituários médicos possuíam um perfil de baixa qualidade, gerando riscos a saúde dos pacientes e que a implantação de educação continuada aos médicos, normatização do receituário médico digitalizado e a inserção do farmacêutico nas discussões clínicas poderiam melhorar esse quadro.
其他摘要:Medication errors are now a worldwide public health problem, especially prescription errors. This study aimed at evaluating the profile of medical prescriptions collected in a drugstore in Montes Claros - MG, particularly observing the legibility of the same profiles. During a period of 30 days, it was collected 120 copies of medical prescriptions and were evaluated seven variables: legibility, identification of the prescriber, patient identification, dosage, dose per dosage unit, abbreviations and adequacy for P344/98. The results showed 24.1% and 26.7% of barely legible and illegible prescriptions respectively. In 76.7% of them the prescriber's identification was complete. And in 98.3% the patient's identification was incomplete. The dosage was absent in 20% of prescriptions. The percentage of prescriptions with no dose per dosage unit was 13.3%. Prohibited abbreviations were present in 91.7% of the prescriptions. Concerned to the adequacy of the law 344/98, the rate of mismatch hit 97%. It was concluded that the prescriptions had low quality profile, compromising the patients' health. It is recommended for improving this framework to implement a continuing education for doctors on the subject, standardization of digitized medical prescription and insertion of the pharmacist in clinical discussions.