摘要:A ideia de self dialógico baseia-se na distinção entre o eu (o que conhece) e o mim (o que é conhecido) de William James, e na novela polifônica de Mikhail Bakhtin. O self não é mais centralizado e unificado, mas descentralizado e múltiplo. A dialogicidade ocorre entre posições do self que podem ser internas (eu enquanto homem, eu enquanto filho, eu enquanto profissional, eu como membro de uma comunidade) e externas (meu pai, meus amigos, meus colegas). As vozes estão em constante conversação, algumas vezes em conflito. O presente artigo revisa as proposições teóricas e metodológicas da teoria do self dialógico: pensamento narrativo e neurocognição da consciência. Também analisa o instrumento largamente utilizado na pesquisa empírica: o Repertório de Posições Pessoais, usado para mapear as relações entre diferentes posições do self. Dois problemas centrais permanecem para debate e pesquisa: como captar o self em diálogo e como explicar a possibilidade ou não de uma metaposição.
其他摘要:The idea of a dialogical self is based on the distinction between I (the one who knows) and me (what is known) of William James, and on the polyphonic novel of Mikhail Bakhtin. The self is no more centralized and unified, but decentralized and multiple. Dialogicity occurs among self positions that may be internal (I as a man, I as a son, I as a professional, I as a member of a community) and external (my father, my friends, my colleagues). The voices are in constant dialogue, sometimes in conflict. The present article reviews the theoretical and methodological propositions of the dialogica self theory: narrative thought and neurocognition of consciousness. It also analyzes the instrument largely utilized in empirical research: the Personal Position Repertoire, used for mapping the relations between different self positions. Two central issues remain for debate and research: how to observe the self in dialogue and explain the possibility or impossibility of a metaposition.