摘要:Partindo do questionamento feito por André Green acerca do lugar do afeto no psiquismo, retomando o termo sujeito protopático proposto por Lacan, este texto propõe um percurso fazendo um paralelo entre este autor e Nietzsche, filósofo que tem o afeto um ponto crucial em seu pensamento. Para isso, a discussão pauta-se no campo onde há uma interpretação auto-enunciadora do afeto, a saber, o Eu, e a própria experiência afetuosa. Este Eu para os dois autores é uma instância ilusória, porosa, e imersa em um auto-engano enquanto o afeto assume estatuto fundamental. Apesar de possuir qualidades diferentes para cada autor, o afeto converge para uma noção de Saber que, para além do Eu, consiste na maneira de lidar com o pathós num campo que prescinda dos juízos ilusórios.
其他摘要:From the questioning by André Green about the place of affection in the psyche, resuming the term subject protopathic proposed by Lacan, this paper propose a path by drawing a parallel between this author and Nietzsche, a philosopher who has affection as a crucial point in his thinking. To do this, the discussion is focused in the field where there is a statement of the interpretation of self-affection, namely Ego, and the very affectuous experience. This Ego is, the two authors, an illusory body, porous, and immersed in a self-deception as the affection assumes fundamental status. Despite having different qualities for each author, the affect converges to a notion of knowledge that, beyond the Ego, is the way to deal with the pathós in a field that dispenses illusory judgments.