摘要:Este trabalho discute a relevância política e epistemológica da proposta de futuro, presente em O mal-estar na civilização. Este texto denuncia o colapso da referência progressista da modernidade, oferecendo uma imagem de futuro, aberta e imprevisível, radicalmente oposta à orientação de futuro inicialmente circunscrita em Totem e tabu. Enquanto neste último se verifica uma visão normativa da modernidade, ao sugerir o progresso em direção ao estado científico da civilização, em O mal-estar na civilização coloca-se um paradoxo como rejeitar o progresso e continuar apontando para o futuro? A espera trágica de suas últimas linhas destaca a atualidade da crítica, contrária às promessas de harmonia da modernidade, e à ênfase conservadora que vem sendo colocada no presente.
其他摘要:This essay discusses the political and epistemological relevance of Freuds proposal of future in Civilizations and its Discontents. In this work he denounce the breakdown of modernitys faith in progress, and offers the reader the image of an open, unpredictable future, radically opposed to the orientation toward the future we find in Totem and Taboo. Whereas in the latter we find a normative view of modernity as it suggests a progress toward the scientific state of civilization , in Civilization and its Discontents a paradox is posed: how can we reject progress and still move toward the future? The tragic expectation implied in the question underscores the relevance of Freuds criticism for present times, as he opposes both modernitys promises of future harmony and the contemporary conservative emphasis on the present.