摘要:Ao adotar como pano de fundo a dimensão experiencial e hermenêutica presente nos ofícios do antropólogo e do psicanalista, este artigo propõe um diálogo entre os escritos de Velho (1987) e Figueiredo (1994) para, a partir daí, debater a especificidade dos temas da familiaridade e da estranheza no âmbito dessas duas áreas de atuação profissional. Uma vez que tais questões envolvem simultaneamente uma discussão técnica e outra ética, aposta-se aqui na validade da utilização do conceito heideggeriano de serenidade (Gelassenheit) para pensá-las, visando um resgate do caráter originário da interpretação como acontecimento, movimento e vida.
其他摘要:Adopting as a background the experiential and hermeneutical dimensions present in the works of anthropologists and psychoanalysts, this article proposes a dialogue between the writings of Velho (1987) and Figueiredo (1994) debating the specificity of subjects like familiarity and strangeness in the realm of both fields. Once such questions involve simultaneously a technical and an ethical discussion, we suggest here the validity of using the Heideggerian concept of serenity (Gelassenheit) to reflect about them, searching for a rescue of the original dimension of interpretation as happening, movement and life.