摘要:Esta pesquisa objetiva participar da discussão sobre a mídia impressa a partir dos discursos sobre o MST do Pontal do Paranapanema em dois jornais diários. Ela situa-se no debate entre aquelas para as quais a mídia é um aparelho ideológico de dominação, e aquelas para as quais sua polissemia inevitável pode exercer participação construtiva numa sociedade de conflitos, mesmo sem intenção. A referência à Psicologia Social Construcionista nos localiza no segundo conjunto de reflexões, possibilitando contemplar o jornal diário como um mosaico no qual presentificamse múltiplas dialogias e produções de sentidos acerca dos temas noticiados, configurando-o, simultaneamente, como: veículo de transmissão de diversas vozes, oriundas de diversos lugares e com diversos posicionamentos sobre o que noticia; como ator social com voz e posicionamentos próprios sobre o mesmo; como lugar de diálogo com os leitores, co-autores ativos dos sentidos e histórias contadas. Mostra-se, portanto, como espaço de expressão da dinâmica das lutas hegemônicas de um tempo e lugar.
其他摘要:This research aims to contribute to the discussion about printed media, studying the discourses of two daily newspapers concerning the MST – Movimento Sem Terra (landless rural worker’s movement) from Pontal do Paranapanema. This work places itself in the debate between those positions that understand media as an ideological device of domination and those for whom the inevitable multiplicity of meanings from media may exert a constructive participation in a conflictive society, even though not intentionally. References to constructivist social psychology places our position in the second group of considerations and sees the daily newspaper as a mosaic in which multiple dialogues and meaning productions about the same theme coexist. This configures the newspaper in three simultaneous ways: as a means of conveying multiple voices, coming from different places and with different positions on what it reports; as a social actor, with its own voice and position about what it reports; and as a place to dialogue with readers, who are active co-authors of the meanings and stories that are told. Therefore, the newspaper appears as a space of expression of the hegemonic struggles of a certain time and place.