摘要:Este artigo faz uma apreciação da imbricação da qual emergem a modernidade científica, o liberalismo e a racionalidade política clássica e suas relações com o modo de produção capitalista. Toma-se como ponto de partida a narrativa da vida numa ilha deserta apresentada pelo romance Robinson Crusoé, seja na sua versão original em Defoe ou na sua recontagem por Michel Tournier, com o objetivo de debater as implicações ético- políticas do fazer científico no campo das humanidades, mais especificamente na psicologia, frente às formas contemporâneas de resistência ao capitalismo, com destaque às possíveis conexões entre uma estética da existência, tal como proposta por Michel Foucault, e os movimentos coletivos que se vêm espalhando pelo mundo desde 2012.
其他摘要:This paper approaches the entanglement in whic raises the scientific modernity, the liberalism and the classical political rationality. It is taken as a starting point the narrative of a life in a deserted island, as it is presented by the novel Robinson Crusoe, both in the original Defoe version and in Michel Tournier’s recounting, aiming to discuss the ethical political implications of scientific work in the humanities more specifically in psychology, in the face of contemporary forms of resistance to capitalism, highlighting the possible rapports between the aesthetics of existence, as it was proposed by Michel Foucault, and the collective movements that are spreading around the world since 2012.