摘要:Neste ensaio, ao relacionar a teoria pós-colonial e a ecocrítica numa abordagem da literatura pan-americana, parte-se da suposição de que a brutalização das pessoas é ligada à brutalização do espaço e essas brutalizações são enraizadas no passado. Alego como hipótese que esta dupla brutalização dos seres humanos e do espaço é interligada e constitui de diver-sas maneiras o inconsciente político, cultural e ecológico da experiência pan-americana - o fantasma recalcado da violência colonial que volta em resposta à Verleugnung fazendo sentir sua presença tanto no nível da enunciação quanto no da experiência vivida. O objetivo deste ensaio é investigar como a memória literária traduz esta dupla brutalização em textos dos seguintes autores: Margaret Atwood (Canadá); Linda Hogan (EUA); Maryse Condé (Guadalupe) e Benedicto Monteiro (Brasil).
其他摘要:By linking ecological and postcolo- nial issues as theoretical approach to an analysis of Pan-American lit- erature, this essay’s starting point is that the brutalization of people is linked to the brutalization of space - a process rooted in the past. My hypothesis is that these interrelated brutalizations constitute, although in diverse ways, the political, cul- tural and ecological unconscious of the Pan-American experience: the repressed phantasm of colonial violence that returns as response to a Verleugnung, making its presence felt at the level of enunciation and lived experience. The objective of this essay is to analyze how literary memory translates this double bru- talization in select works by Marga- ret Atwood (Canada), Linda Hogan (USA), Maryse Condé (Guade- loupe) and Benedicto Monteiro (Brazil)