摘要:O trabalho analisa a obra do poeta e teórico Michel Deguy, do ponto de vista de sua leitura dos problemas da técnica no contemporâneo. Ao retomar o percurso da questão na obra do autor, vemos que o tema da natureza se retrai paulatinamente, dando espaço a um questionamento sobre as diversas figuras do progresso técnico e levantando problemas geopolíticos, culturais e poéticos. Apesar de aparecem ao longo de quase toda sua obra, essas figuras estão singularmente apresentadas no livro O spleen de Paris ( 00 ), título que expõe significativamente a raiz baudelariana do assunto. Nesse livro, as observações sobre o problema do tráfego urbano (carros, pedestres, ciclistas) ganham dimensão político-poética e sua retórica ajuda a entender o modo pelo qual o autor apresenta o sentido humanista da poesia.
其他摘要:This paper investigates the work of poet and theorist Michel Deguy from the point of view of his understanding of the question of technique in the contemporary world. Retracing Deguys steps, it notes that nature as a topic gradually recedes into the background, thus opening the way to the scrutiny of divers figures of technical progress, which then lead to the emergence of geopolitical, cultural and poetical issues. Even though they appear virtually throughout his work, these figures are to be found most forcefully in Le spleen de Paris ( 00 ), a title that significantly points to the roots of the subject in Baudelaire. There, urban traffic (cars, pedestrians, bikers) acquire a political-poetical dimension and its rhetoric helps one grasp the fashion in which the author conceives of the humanist sense of poetry.