摘要:O objetivo deste artigo consiste em arrolar as concepções a respeito da participação das famílias na produção/manutenção da loucura em diferentes momentos históricos e destacar de que modo a presença delas é vista em serviços públicos brasileiros. Ancora-se na legislação vigente e em estudos publicados no Brasil. Parte-se da necessidade de isolar o louco/doente mental da família para tratá-lo, no momento da criação dos hospitais especializados em Psiquiatria, discutindo-se, em seguida, os movimentos que, ao longo do Século XX, reposicionaram a família como fator importante para atenção prestada pelos serviços, notadamente extra-hospitalares. O crescente número de serviços em saúde mental no Brasil e a presença de equipes formadas por diferentes profissionais no cuidado do sofrimento psíquico tornam esta revisão de maior interesse para as categorias de profissionais envolvidas, dentre elas a da Psicologia. Ressalta-se a presença das famílias, na atualidade, como suporte para permanência do usuário na comunidade e a necessidade de criação de estratégias, pelos serviços de base comunitária, para o cuidado às famílias e não apenas ao doente mental.
其他摘要:This article aims to enroll the conceptions regarding the participation of families in the production / maintenance of madness in different historical moments and to highlight how the presence of families is regarded in Brazilian public services. The study is anchored to the prevailing legislation and on published studies in Brazil. The starting point is the need to isolate the insane / mentally ill from the family in order to be treated at the time of the creation of the first hospitals specialized in psychiatry. The discussion follows with the movements that, over the twentieth century, repositioned the family as an important factor for the attention by the services, especially outside hospitals. The growing number of mental health services in Brazil and the presence of teams formed by various professionals in the care of mental suffering make this review of great interest to professional groups involved, including Psychology. We emphasize the presence of families, nowadays, as a support for the caring of the patient within the community and the need to develop strategies for community-based services to care for the families, not only for the mentally disturbed.